Agente infeccioso: agente biológico capaz de produzir infecção ou doença infecciosa.
Assepsia: conjunto de medidas utilizadas para impedir a contaminação em outro local.
Caso autóctone: caso contraído pelo doente na zona de sua residência.
Caso confirmado: pessoa com resultado laboratorial conclusivo para o novo coronavírus (SARS-CoV-2), na presença ou não de sinais e sintomas.
Caso descartado: caso que se enquadre na definição de suspeito e apresente confirmação laboratorial para outro agente OU resultado negativo para a COVID-19.
Caso excluído: caso notificado que não se enquadre na definição de caso suspeito ou confirmado.
Caso importado: caso contraído fora da zona onde se fez o diagnóstico. O emprego dessa expressão dá a ideia de que é possível situar, com certeza, a origem da infecção. Por exemplo, uma pessoa pode ter viajado para outro país, ter contraído o vírus lá, mas só ter desenvolvido sintomas e/ou ter feito o diagnóstico após retorno a seu país de origem.
Caso provável: caso suspeito que apresente resultado laboratorial inconclusivo para o novo coronavírus OU com teste positivo em ensaio de pancoronavírus.
Caso suspeito: pessoa cuja história clínica e/ouepidemiológica, com apresentação de sintomas e possível exposição a uma fonte de infecção,sugere que possa estar ou vir a desenvolver a doença.
Comorbidade: condição da pessoa que apresenta, ao mesmo tempo, mais de uma doença.
COVID-19: doença causada pelo novo coronavírus (SARS-nCoV-2). O termo COVID-19 foi utilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e é uma sigla do inglês Coronavirus Disease.
Endemia: presença contínua de uma doença ou de um agente infeccioso em uma área determinada.
Enfermidade: doença.
Ensaio de pancoronavírus: utilizado no início do diagnóstico laboratorial na China, quando ainda não se tinha a sequência do genoma do SARS-CoV-2. Foi baseado nas características que já se conhecia do SARS-CoV (epidemia de SARS de 2002-2003) e dos coronavírus de morcegos relacionados ao SARS-CoV. Tão logo a sequência do SARS-CoV-2 foi conhecida, o ensaio foi modificado e desenhado totalmente baseado nessa sequência.
Epidemia: manifestação de uma doença, em um grupo ou região, com número muito superior ao previsto.
Epidemiológico: adjetivo relacionado ao estudo da distribuição das doenças, seus determinantes e suas relações.
Imunossuprimidos: pacientes que tenham algum tipo de problema com imunidade, seja por uma doença pré-existente ou por algum tratamento que afete o sistema imunológico.
Insuficiência respiratória: distúrbio ocasionado pela incapacidade do sistema respiratório em manter a ventilação/oxigenação adequada sem auxílio externo.
Isolamento: segregação, de um caso clínico ou suspeito,do convívio com outras pessoas durante o período de incubação ou de transmissão, para evitar que outros indivíduos sejam infectados. Pode ser domiciliar ou hospitalar.
Pandemia: epidemia de uma doença temporalmente relacionada com transmissão comunitária em pelo menos dois continentes.
Patógeno: agente biológico capaz de causar doenças.
Período de incubação: intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro a um agente e o início dos sinais e sintomas clínicos da doença.
Prevenção: conjunto de intervenções orientadas a evitar o surgimento de doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações.
Quadro assintomático: situação em que o indivíduo está infectado, ou seja, é portador de um agente infeccioso, mas não exibe sintomas.
Quarentena: isolamento de indivíduos ou animais sadios ou infectados pelo período máximo de incubação da doença ou de possibilidade de transmissão para outras pessoas. Na prática, a quarentena é aplicada para doenças com alto potencial de transmissão.
SARS-CoV-2: vírus que causa a Covid-19. A sigla “SARS” vem do inglês SevereAcuteRespiratorySyndrome.O nome se originou do SARS-CoV, coronavírus que causou epidemia em 2002.
SARS-nCoV-2 e SARS-nCoV: nomenclaturas utilizadas no início da pandemia de SARS-CoV2.
Sinal: manifestação clínica visível e perceptível por um profissional a partir de seus sentidos (ex. febre, tosse, espirro, coriza).
Sintoma: manifestação subjetiva percebida pelo paciente e relatada ao profissional (ex. dor, náusea, cansaço, falta de ar). Surto: ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente relacionados.
Transmissão comunitária ou transmissão sustentada: ocorrência, em área definida, de casos autóctones sem vínculo epidemiológico com caso confirmado ou quando não é possível determinar a origem da infecção.
Transmissão direta: transferência do agente sem a interferência de veículos ou vetores. Pode ser por contato físico entre uma fonte primária e um hospedeiro ou por secreções.
Transmissão indireta: transferência do agente por meio de objetos contaminados ou outros seres vivos vetores.
Transmissão local: ocorrência de caso autóctone com ligação a um caso confirmado identificado.